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"The NEWS Dental Time", surgiu diante da necessidade em obter e compartilhar notícias relevantes e inovadoras a respeito da ODONTOLOGIA.

Câncer De Boca! Ajude a combater essa doença e faça o autoexame!

A borda lateral da língua é um dos sítios de maior prevalência do câncer bucal, por isso é importante que durante o autoexame a língua seja tracionada e observada nas duas laterais.

O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca). O câncer de lábio é mais freqüente em pessoas brancas, e registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao superior. O câncer em outras regiões da boca acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam quando o tabagista é também alcoólatra.

Confira a Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para 2008.

Fatores de Risco
Os fatores que podem levar ao câncer de boca são idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas.

Sintomas
O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado.

Prevenção e Diagnóstico Precoce
Pessoas com mais de 40 anos de idade, dentes fraturados, fumantes e portadores de próteses mal-ajustadas devem evitar o fumo e o álcool, promover a higiene bucal, ter os dentes tratados e fazer uma consulta odontológica de controle a cada ano. Outra recomendação é a manutenção de uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas.

Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa). O combate ao tabagismo é igualmente importante na prevenção deste tipo de câncer.

Exame Clínico da Boca
O exame rotineiro da boca feito por um profissional de saúde pode diagnosticar lesões no início, antes de se transformarem em câncer. Pessoas com mais de 40 anos que fumam e bebem devem estar mais atentas e ter sua boca examinada por profissional de saúde (dentista ou médico) pelo menos uma vez ao ano.


Tratamento
A cirurgia e/ou a radioterapia são, isolada ou associadamente, os métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca. Para lesões iniciais, tanto a cirurgia quanto a radioterapia tem bons resultados e sua indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais provocadas pelo tratamento (cura em 80% dos casos).

As lesões iniciais são aquelas restritas ao seu local de origem e que não apresentam disseminação para gânglios linfáticos do pescoço ou para órgãos à distância. Mesmo lesões iniciais da cavidade oral, principalmente aquelas localizadas na língua e/ou assoalho de boca, podem apresentar disseminação subclínica para os gânglios linfáticos cervicais em 10% a 20% dos casos. Portanto, nestes casos, pode ser indicado o tratamento cirúrgico ou radioterápico eletivo do pescoço.

Nas demais lesões, se operáveis, a cirurgia está indicada, independentemente da radioterapia. Quando existe linfonodomegalia metastática (aumento dos ‘gânglios’), é indicado o esvaziamento cervical do lado comprometido. Nestes casos, o prognóstico é afetado negativamente.

A cirurgia radical do câncer de boca evoluiu com a incorporação de técnicas de reconstrução imediata, que permitiu largas ressecções e uma melhor recuperação do paciente. As deformidades, porém, ainda são grandes e o prognóstico dos casos, intermediário. A quimioterapia associada à radioterapia é empregada nos casos mais avançados, quando a cirurgia não é possível. O prognóstico, nestes casos, é extremamente grave, tendo em vista a impossibilidade de se controlar totalmente as lesões extensas, a despeito dos tratamentos aplicados.

fontes: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=324

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Instituto Nacional do Câncer (INCA) alerta para malefícios do narguilé

Cachimbo de origem oriental tem quase 300 mil consumidores no país. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva desfaz crença de que tabaco fumado com o narguilé seja menos prejudicial à saúde; pelo contrário: uma hora de uso do produto equivale a fumar 100 cigarros.

Embora o Brasil tenha motivos para celebrar a redução da prevalência de fumantes nos últimos anos, o uso do narguilé vem chamando a atenção dos profissionais da saúde: já são quase 300 mil consumidores do cachimbo oriental, de acordo com a Pesquisa Especial sobre Tabagismo (PETab), realizada em 2008 pelo IBGE em parceria com o INCA.

Já entre estudantes universitários da área de saúde, em pesquisa feita nos municípios de São Paulo, Brasília e Florianópolis, do total das pessoas que declararam consumir com frequência outros produtos de tabaco, além do cigarro industrializado, mais de 55%, declararam fazer uso do narguilé. Em São Paulo, esse percentual chegou a aproximadamente 80%, de acordo com a pesquisa Perfil de Tabagismo em Estudantes Universitários do Brasil (PETuni) coordenada pelo INCA. Em São Paulo e Brasília, a apuração foi feita no ano passado; e em Florianópolis, em 2007.

“O fato de esses universitários pertencerem à área da saúde preocupa ainda mais, justamente por eles estudarem os malefícios do tabaco para o organismo. O narguilé engana, dando a sensação de que as impurezas do tabaco são filtradas pela água, o que é um equívoco”, diz o diretor-geral do INCA, Luiz Antonio Santini.

De acordo com o pneumologista da Divisão de Controle do Tabagismo do INCA, Ricardo Henrique Meirelles, uma sessão de narguilé expõe o fumante à inalação de fumaça por um período muito maior do que quando ele fuma um cigarro. O volume de tragadas do narguilé pode chegar a 1.000 ml em uma sessão de uma hora. Já o volume de tragadas do cigarro alcança 30 a 50 ml entre cinco a sete minutos. “Uma simples sessão de narguilé consiste em uma centena de ciclos de tragada. Podemos afirmar que em uma sessão, o fumante inala uma quantidade de fumaça equivalente ao consumo de 100 cigarros ou mais”, alerta o especialista.

O narguilé é um grande cachimbo composto de um fornilho (onde o fumo é queimado), um recipiente com água perfumada (que o fumo atravessa antes de chegar à boca) e um tubo, por onde a fumaça é aspirada pelas várias pessoas que compartilham uma sessão.

“Quando se aspira pelo tubo, o ar aquecido pelo carvão passa pelo tabaco, produzindo a fumaça que desce, passa pela água, onde é resfriada, e segue pelo tubo até ser aspirada pelo fumante e expirada em seguida”, explica o médico.

Como qualquer outro produto derivado do tabaco, o narguilé contém nicotina e as mesmas 4.700 substâncias tóxicas do cigarro convencional. Porém, análises comprovam que sua fumaça contém quantidades superiores de nicotina, monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas do que na fumaça do cigarro.

Além do tabaco é colocado carvão em brasa. A queima do carvão produz substâncias cancerígenas, entre elas, o monóxido de carbono, potencializando os riscos para seus consumidores.

“Por desconhecimento dos usuários, a presença da água faz com que se aspire ainda mais a fumaça, dando a impressão de que o organismo fica mais tolerante, o que é errado. Desse modo, a pessoa vai inalando uma quantidade muito maior de toxinas, sem sentir tanto incômodo”, afirma Meirelles.

O narguilé contém aditivos aromáticos, em geral, muito agradáveis, que acabam levando jovens a participar de sessões de fumo desse produto, levando-os a se tornarem dependentes de nicotina, e futuros consumidores de cigarros.

“Os malefícios à saúde causados a quem frequenta ambientes em que o narguilé é consumido, são bem parecidos com os que atingem aos fumantes passivos, que têm mais chances de desenvolver doenças tabaco-relacionadas. A concentração dessas substâncias no organismo tem efeito cumulativo, ou seja, quanto maior o tempo de exposição, maiores serão os danos”, completa.

O uso do narguilé entre escolares de 13 a 15 anos

De acordo com as informações da pesquisa Vigilância de Tabagismo em Escolares (Vigescola), do Ministério da Saúde, a prevalência do consumo do narguilé, em São Paulo (SP), se destaca: 93,3% dos entrevistados que consomem outros produtos do tabaco fumado, além do cigarro industrializado, declararam usar o narguilé com maior frequência. Em Campo Grande (MS), 87,3% dos estudantes entrevistados disseram preferir o cachimbo oriental. Já em Vitória, o percentual ficou em 66,6%.

A coordenadora da Divisão de Epidemiologia do INCA, Liz Almeida, chama a atenção para o fato de o narguilé ser um cachimbo que pode ser usado por várias pessoas simultaneamente, o que reforça o aspecto da socialização, muito importante para os jovens. “O cachimbo, por ser um veículo apenas, não contém nenhuma advertência sobre os riscos à saúde, como é o caso dos produtos industrializados. O que torna esse tipo de prática muito atrativa para os jovens, porque pode ser usado simultaneamente por até seis pessoas, reforçando a socialização”.

Um dos responsáveis pelo recorte da pesquisa, o epidemiologista André Szklo explica que entre 1989 a 2008 foi constatado um decréscimo considerável da prevalência de fumantes de cigarros no país, mas ressalta que, como observado na pesquisa, é possível que esteja havendo uma migração para outros produtos do tabaco fumado, particularmente entre os adolescentes estudantes. “Os resultados da pesquisa mostram o dinamismo das estratégias da indústria do tabaco para buscar novas alternativas para as ações de controle do tabaco vigentes nos países, buscando novos consumidores”, declara Sklo.

Mais informações

Assessoria de Imprensa – INCA
imprensa@inca.gov.br  (21) 3207-1359       / 3207-1646 / 3207-1724

Fonte:http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/comunicacaoinformacao/site/home/sala_imprensa/releases/2012/inca_alerta_para_maleficios_narguile

Esclarecimentos sobre Cirurgia Ortognática

A cirurgia ortognática é assim denominada por constituir-se de técnicas de osteotomias realizadas no sistema mastigatório com o objetivo de corrigir as discrepâncias relacionais maxilares e, por conseguinte, estabelecer o equilíbrio entre a face e o crânio. A relação maxilo-mandibular corrigida pela cirurgia ortognática favorecerá a função mastigatória, a fonética, a respiração e a estética facial.

Portanto, muitas implicações estão envolvidas neste tratamento cirúrgico, pois as mudanças faciais repercutem na vida pessoal e social do indivíduo, e por vezes o componente psicológico do paciente deverá ser preparado para receber um procedimento cirúrgico de tal magnitude.

Os sentimentos dos pacientes também são determinados pela sua face e a deformidade dentofacial pode prejudicar suas relações sociais. Após a cirurgia ortognática, observa-se uma plena disposição do paciente para novas relações, pois os resultados funcional e estético são observados rapidamente e o indivíduo sente-se seguro para vislumbrar novos horizontes.

O incentivo da família pode ser um fator positivo para o paciente, sendo um valioso recurso complementar terapêutico, segundo Ponzoni. Porém, existem algumas famílias que por medo e por preconceito não aceitam a idéia da realização de uma cirurgia, muitas vezes por achar que se está negando uma característica hereditária, sendo um
fator negativo para a recuperação do paciente. A decisão para se fazer o tratamento cirúrgico deve partir do paciente.

O profissional e a família não devem induzi-lo à realização de um procedimento cirúrgico que irá produzir alterações irreversíveis na sua face e na sua personalidade.

A cirurgia ortognática é um tratamento que não se resume apenas ao ato cirúrgico e sim a um trabalho prévio de preparação de 18 a 24 meses,
onde estará incluído o tratamento ortodôntico, fonoaudiológico e psicológico. Realizada a cirurgia, segue o tratamento ortodôntico por mais 8 a 12 meses para os ajustes finais e o acompanhamento dos outros profissionais por tempo indeterminado. Portanto, a complexidade do tratamento exige uma interação, entre os profissionais e o paciente, de confiança e cumplicidade para se chegar ao objetivo final de satisfação do paciente com relação à função e à estética.

Segundo Jensen, a aparência facial é uma motivação importante para que o paciente procure o tratamento ortocirúrgico, pois a beleza, em nossa sociedade, é muito valorizada e é um fator determinante no próprio relacionamento entre as pessoas. E, aos olhos da sociedade, indivíduos com anomalias parecem menos aceitos.

Além disso, a idéia de beleza gera um impacto na identidade pessoal e fisiológica, estando intimamente relacionada com a imagem facial e auto estima. Outros motivos para que os indivíduos procurem o tratamento são: pressão familiar, conselho do ortodontista e deficiência funcional.

Os relatos de Westermark et al., Dervis e Tuncer destacam que as principais razões para o paciente procurar a cirurgia ortognática são, além do motivo estético, tanto facial quanto dentário, o distúrbio funcional, entre os quais estão a má oclusão, as desordens têmporo-mandibulares, a dor crônica ou intermitente, a limitação de movimentos mandibulares e o ruído na articulação, as dores na face e algumas vezes a dor de ouvido.

As deformidades dentofaciais podem ter influência na personalidade, nas atitudes e no comportamento do indivíduo, de modo que a insatisfação gerada pela aparência pode desencadear problemas de ordem psicológica. Portanto, esta insatisfação parece ser um conjunto de fatores sociais, com relação entre a satisfação e os problemas psicológicos.

O que pode ser considerado sucesso para um ortodontista ou cirurgião bucomaxilofacial, talvez não seja para os próprios pacientes, mas para todos, a cirurgia ortognática deve apresentar melhoras nas condições estéticas e funcionais: mastigação, fonação, deglutição e respiração. De acordo com Cochrane, Cunningham e Hunt, a visão dos cirurgiões bucomaxilofacias e dos ortodontistas pode não ser condizente com o que o público em geral acredita ser mais belo e atrativo aos olhos   humanos. Observaram que a aparência facial é uma questão muito subjetiva, sendo um ponto questionável para indicação de um procedimento cirúrgico.

Ortodontistas e cirurgiões têm padrões mais criteriosos para verificar os padrões faciais, harmonia, beleza, terços médio e inferior, enquanto os próprios pacientes relatam que a aparência traz certa infelicidade e por isso optam pelo tratamento ortocirúrgico.

É importante conhecer as expectativas dos pacientes, pois estas estão relacionadas diretamente com o grau de satisfação pós-operatória. Fatores como pessimismo, ansiedade e pacientes com pobre suporte social apresentam maiores riscos de complicações. Quanto menos ansioso for o paciente, maior será a chance de sucesso e satisfação.

Para Macgregor, três são os grupos de insatisfação: fatores atribuídos ao paciente (problemas psicológicos), ao profissional (preparo pré-operatório do paciente inadequado) e à relação profissional/paciente (falta de comunicação ou conflito entre ambas as partes).

Para minimizar este terceiro fator é importante que o profissional dê todas as informações relevantes à cirurgia, como o possível desconforto decorrente do longo período com o bloqueio maxilo-mandibular, o tempo de cirurgia, a possível perda de sangue, o tempo de hospitalização, a dificuldade na dieta e, conseqüentemente, a perda de peso, o afastamento do trabalho e a permanência com aparelhos ortodônticos por longos períodos após a cirurgia, bem como os riscos com a anestesia geral. Caso contrário qualquer situação desconhecida pode gerar insatisfação.

Ao dar informações corretas e realistas, além de mostrar os riscos e benefícios, o profissional não provoca falsas ilusões. Desta forma, o cirurgião não deve considerar o paciente apenas como um organismo, mas sim como um indivíduo que é produto de uma história pessoal e cultural, com sentimentos, aspirações, desejos, sonhos e memória.

Assim, o sucesso para as correções pode ser alcançado com maior facilidade.
Para alguns autores, a dor pós-operatória está relacionada à satisfação ou insatisfação, como é o caso do trabalho de Kiyak et al., onde 13% dos pacientes estavam insatisfeitos e os mesmos apresentaram, no pós-operatório imediato, dor muscular, edema e desconforto. A dor também pode ser mencionada após a remoção do bloqueio maxilomandibular, normalmente de 4 a 6 semanas, pela possível atrofia muscular decorrente da falta da atividade mastigatória.

O resultado atingido com a oclusão dentária no pós-operatório se deve em grande parte à Ortodontia, que é fundamental e inseparável para alcançar o sucesso. Como as técnicas são bem conhecidas e divulgadas, hoje o interesse está centrado nos detalhes de diagnóstico e plano de tratamento. Existe um período crítico que antecede o procedimento cirúrgico, é a fase de preparo psicológico do paciente.

Muitos apresentam um potencial neutro, porém outros têm expectativas negativas em relação ao tratamento, estes tendem a relatar uma série de sintomas após as cirurgias, enquanto os pacientes com expectativas positivas ignoram a maioria dos sintomas desfavoráveis. Assim como os pacientes com alto nível de estresse ou ansiedade no pré-operatório demonstram mais problemas de aceitação e satisfação após a cirurgia.

Diante da complexidade de tal tratamento multidisciplinar, cabem algumas recomendações legais para que o exercício profissional esteja dentro da legislação do Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078/90 e da determinação legal para o cirurgião-dentista realizar a cirurgia ortognática, descrita na seção I da Resolução 22/2001 do Conselho Federal de Odontologia. Diz respeito à Especialidade da Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, que tem como objetivo o diagnóstico e tratamento cirúrgico e coadjuvante das doenças: traumatismos, lesões e anomalias congênitas e adquiridas do aparelho mastigatório e anexos e estruturas crânio faciais associadas.

Dentre as áreas de competência para atuação do especialista estão os implantes, enxertos, transplantes e reimplantes dentários, biópsias, cirurgias ortognáticas, cirurgias com finalidade protética e ortodôntica e o diagnóstico e tratamento de cistos, afeccções radiculares e perirradiculares.

É vedada ao cirurgião dentista a prática de cirurgia estética, ressalvadas as estético-funcionais do aparelho mastigatório. Portanto, as deformidades dentofaciais podem e devem ser tratadas por cirurgiões-dentistas com a especialidade reconhecida pelo CFO.

Fonte: http://www.scielo.br/pdf/dpress/v10n6/a09v10n6.pdf http://www.clinicaoralcenter.com/tratamentos/cirurgia_ortognatica.php

Problemas ortodônticos surgem na primeira infância

Os primeiros anos de vida são fundamentais para diminuir o risco de maloclusão, como mordida cruzada ou aberta, e dentes projetados para frente

Muitas crianças e adolescentes já ouviram do dentista diagnósticos como mordida cruzada ou aberta, dentes projetados para frente, língua mal posicionada. São chamados desvios de oclusão. Esses problemas ocorrem porque os dentes e maxilares estão mal posicionados e geralmente é preciso usar aparelhos móveis ou fixos para corrigi-los.

A maioria dos problemas bucais tem origem nos primeiros anos de vida. O primeiro grande surto de crescimento do maxilar, por exemplo, ocorre do primeiro ao quarto ano de vida. Esse é o melhor momento para intervir, recomenda Jorge Abrão, dentista do Centro de Estudos Treinamento e Aperfeiçoamento em Odontologia (Cetao) e professor do Departamento de Ortodontia e Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da USP.

Segundo Abrão, a prevenção de maloclusão deve começar antes do aparecimento da primeira dentição para que a sustentação óssea fique bem posicionada, favorecendo uma dentição equilibrada.

Uma das formas de garantir um sorriso harmonioso é a amamentação. O aleitamento materno é a melhor opção para favorecer a sucção, além de ser importante para o desenvolvimento muscular e ósseo do rosto do bebê. “O ato de mamar ajuda a projetar o queixo do bebê para frente e a criança também aprende a respirar pelo nariz e a posicionar a língua corretamente, avalia Abrão.”

Quando o bebê começa a ingerir alimentos sólidos, o que coincide com o aparecimento dos primeiros dentes, deve-se evitar bater tudo no liquidificador porque, ao comer alimentos mais duros a criança começa a treinar os movimentos mastigatórios. Água, sucos e outros líquidos devem ser tomados no copo para estimular o movimento de sorver, que também é importante. “Alternar colher, canudo e caneca ajuda a exercitar movimentos musculares diversos”, recomenda Renata Abrão, fonoaudióloga do Cetao.

Os pais devem evitar que os filhos se habituem a chupar o dedo ou chupeta que prejudicam o desenvolvimento muscular e ósseo e os dentistas sempre advertem que esses hábitos podem provocar problemas como dentes superiores projetados para frente e interposição da língua no meio dos dentes. “Os efeitos desses hábitos nocivos no desenvolvimento da maxila e da mandíbula e sobre os arcos dentais dependem do desenvolvimento osteogênico da criança, da duração, da freqüência e da intensidade com os quais são praticados”, explica Abrão.

O crescimento do rosto é influenciado pelo desenvolvimento adequado da respiração, mastigação, fonação e deglutição. A maloclusão prejudica todas essas funções e, portanto, a atuação preventiva do ortodontista é recomendável exatamente no período em que o crescimento ósseo está ocorrendo.

Um dos objetivos da ortodontia preventiva é orientar o cirurgião-dentista a intervir precocemente em fatores que podem acarretar distúrbios na oclusão e também nas alterações estomatológicas (referentes à boca e aos dentes) em fase inicial. Além disso, a conscientização dos pais e responsáveis sobre a importância de as crianças não desenvolverem hábitos de sucção inadequados contribui muito para a redução desses desvios na primeira infância. Neste sentido, as creches e escolas maternais são os locais mais adequados para a intervenção, já que a maioria das crianças nelas permanece pelo menos por um período, diariamente.

Fonte:http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/problemas_ortodonticos_surgem_na_primeira_infancia_2.html

Cientistas criam molécula que destrói cáries em menos de um minuto

Designer molecule means no more cavities ever

A cárie pode tornar-se apenas uma referência nos livros de história caso a “Keep 32” seja aprovada após os ensaios em pacientes humanos. Esta substância, desenvolvida por dois cientistas chilenos, consegue eliminar todas as bactérias que corroem o esmalte dentário.

A cárie é um pesadelo recorrente para a maioria das pessoas e uma alegria para os dentistas, mas em breve poderá tornar-se apenas numa referência histórica. Dois cientistas chilenos desenvolveram uma substância, a “Keep 32”, que demonstrou a capacidade de eliminar, em apenas um minuto, todas as bactérias que corroem o esmalte dos dentes.

Um dos investigadores acredita que em breve este composto “poderá ser incorporado em pastilhas elásticas, mas também em produtos como pastas de dentes, enxaguantes bucais ou fio dental”. Será um “super agente de limpeza”, acrescentou Erich Astudillo, confiante de que, futuramente, será possível adicionar a substância a certos alimentos.

A molécula, cujo 32 na designação alude ao número de dentes na arcada dentária, foi desenvolvida por Erich Astudillo, da Universidade de Santiago (Chile) e também diretor da Top Tech Innovations (empresa que financia a investigação), e José Córdova, da Universidade de Yale (EUA), a partir duma molécula que extermina a “streptoccocus mutans”, bactéria que transforma o açúcar em substâncias prejudiciais para o esmalte dentária.

A próxima fase é o ensaio clínico com pacientes humanos. Caso os resultados continuem a ser positivos, a “Keep 32” poderá chegar ao mercado em menos de um ano, pois não faltarão farmacêuticas (e outros gigantes da indústria) interessadas num produto que se assegura tão promissor.

Fonte:http://www.ptjornal.com/201207119531/geral/saude/carie-pode-ser-erradicada-com-desenvolvimento-de-molecula-que-elimina-as-bacterias.html

Nova molécula destrói cáries em menos de um minuto

Sim, você que é preguiçoso e não gosta de escovar os dentes, pode ficar animado: pesquisadores da Universidade de Santiago e de Yale criaram uma nova molécula capaz de destruir completamente as bactérias causadoras de cáries em menos de sessenta segundos. A molécula está sendo chamada de “Keep 32″ e consegue aniquilar a bactéria streptococcus mutans, um dos principais fatores do desenvolvimento de cáries. Além disso, a “Keep 32″também impede que a bactéria volte a crescer durante as horas seguintes.

De acordo com os cientistas, a molécula pode ser colocada em pastas de dente, chicletes e até doces. Por enquanto, a novidade está sendo testada apenas nos Estados Unidos e deve começar a ser comercializada somente após passar pela aprovação do governo, o que ainda não tem data para acontecer. Mas há um problema, apontado pelo site Dvice: a molécula parece ter a ação de um antibiótico para matar totalmente a bactéria. O ruim é que isso pode fazer com que a bactéria crie resistência e cause mais danos aos dentes.

E aí, gostou da notícia ou ficou com medo das consequências?

Fonte:http://super.abril.com.br/blogs/superblog/tag/keep-32/

Novo tratamento pode regenerar dentes cariados

Cientistas usaram um gel de hormônio para estimular a recuperação de dentes em ratos

Nova técnica pode mudar a odontologia

Os pesquisadores aplicaram o gel em cáries de ratos. Depois de um mês, elas desapareceram. Ainda não se tem previsão de quando o gel estaria pronto para chegar aos consultórios dos dentistas

A sonda dos dentistas poderá ser aposentada em breve. Um novo peptídeo (moléculas que dão origem às proteínas), misturado com um gel colocado próximo a uma cárie, faz com que as células dentro do dente se regenerem em um mês. O estudo foi publicado no periódico ACS Nano, que publica mensalmente estudos sobre nanociência. A técnica, que pode ser aplicada com um gel ou um filme flexível, poderia eliminar a necessidade de preencher cáries ou a perfuração na raiz dos canais de dentes infeccionados.

“A nova pesquisa pode proporcionar uma visita mais agradável aos dentistas”, disse Nadia Benkirane-Jessel, cientista do Institut National de la Sante et de la Recherche Medicale, França, e co-autora do artigo.

Em vez de obturar o dente, basta uma pequena quantidade de gel ou uma tira de filme para fazer com que o dente infeccionado se recupere de dentro para fora.

A substância responsável pela recuperação dentária é um hormônio peptídeo denominado MSH. Em experimentos anteriores, publicados na Academia de Ciência americana, o hormônio já havia se mostrado eficiente no estímulo da regeneração óssea. A equipe francesa deduziu que, como os ossos e os dentes possuem similaridades, o MSH poderia ajudá-los a recuperar.

Para colocar em prática a teoria, os pesquisadores aplicaram o gel com MSH em cáries de ratos. Depois de um mês, elas desapareceram.

Bekirane-Jessel alerta que o MSH trata as cáries mas não ajuda na prevenção. “As pessoas ainda precisariam escovar os dentes e utilizar o fio-dental para impedir que elas aconteçam”.

O tratamento de cáries sem obturação “teria suas vantagens”, disse Hom-Lay Wang, um dentista da Universidade de Michigan. O procedimento tradicional pode destruir nervos e vasos sanguíneos dentro dos dentes, o tornando mais sensível e suscetível a fraturas. Ainda não se tem previsão de quando o gel estaria pronto para chegar aos consultórios dos dentistas.

Fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a-obturacao-esta-com-os-dias-contados

A Odontologia e a Aids

A epidemia de Aids completou três décadas e, junto com ela ocorreram muitas conquistas e muitas perdas.

E ainda respostas à epidemia, que mexeram com aspectos sociais, culturais, crenças religiosas e verdades científicas.

A luta contra a Aids está longe do fim. As Nações Unidas divulgaram recentemente que cerca de 35 milhões de pessoas no mundo convivem com o vírus HIV, que pode causar a Aids. O novo balanço de soropositivos foi divulgado pela UNAIDS, braço da organização que mantém estatísticas e iniciativas sobre a doença. O número recorde, segundo a agência, deve-se ao prolongamento cada vez maior da vida de pessoas contaminadas, graças aos avanços nas terapias contra doença.

Desde o início da epidemia, a Aids vem sofrendo mudanças importantes. O primeiro ciclo foi caracterizado pela infecção majoritária de homossexuais ou bissexuais masculinos. O segundo,

marcado pelo incremento significativo da categoria usuário de droga injetável e da heterossexualização da epidemia. No terceiro, observamos um avanço acentuado de transmissão heterossexual e o crescimento nos casos de mulheres soropositivas e, em consequência, a ocorrência da transmissão vertical. No atual momento da epidemia, assiste-se um avanço da Aids nos adolescentes iniciados sexualmente e, principalmente, na terceira idade.

No começo da epidemia, os pacientes, muitas vezes, não viviam mais do que dois anos após desenvolver a doença. Atualmente, os cientistas desenvolveram categorias de drogas que evitam a multiplicação do vírus HIV que, usadas em combinações conhecidas como “coquetel”, ajudam os pacientes a viverem por um período maior de tempo e com melhor qualidade de vida.

 

Manifestações bucais

As manifestações bucais da infecção pelo HIV são frequentes e podem representar os primeiros sinais clínicos da doença. Podem ser indicadoras de comprometimento imunológico, minimizando o tempo de evolução da doença até a fase de Aids. Desde o início da epidemia, muitas manifestações bucais foram relacionadas à infecção pelo HIV. Diversos autores relatam que o estudo dessas manifestações bucais é fundamental para auxiliar o entendimento da epidemiologia da Aids.

Com o início da terapia antirretroviral altamente potente (HAART), pesquisadores verificaram a redução acentuada na ocorrência de infecções oportunistas, mas outras manifestações e complicações, relacionadas aos efeitos adversos causados pela HAART, tornaram-se muito frequentes, sendo as sialolitíases, as xerostomias, aumento volumétrico da parótida, os líquen planos, as pigmentações mucosas medicamentosas, as mucoceles, as rânulas e os hemangiomas.

Mesmo assim, as manifestações bucais podem representar os primeiros sinais clínicos da doença, sendo indicadoras de comprometimento imunológico, do tempo de evolução da doença, como marcadores de infecção, como avaliadores da adesão dos pacientes aos esquemas terapêuticos, do diagnóstico precoce das infecções e indicadores da falência terapêutica.

As DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) de notificação compulsória são Aids, HIV na gestante/criança exposta, sífilis na gestação e sífilis congênita. Para as outras DSTs não há um sistema

de notificação, dificultando a sua visibilidade. As DSTs funcionam como cofator para transmissão do HIV, sendo que as úlceras orais e genitais facilitam e aumentam em 4,7 vezes a infecção; a gonorreia em 4,7 vezes; o herpes em 3,3 vezes; e a sífilis em três vezes. Importante ressaltar que o HPV é um importante facilitador em 3,7 vezes, e comprovadamente, é um dos grandes responsáveis pelo câncer em cavidade bucal.

O cirurgião-dentista tem um papel importante no diagnóstico das manifestações oportunistas, na descrição clínica do paciente e no diagnóstico da infecção pelo HIV. Para tanto, deve o cirurgião-dentista estar treinado e capacitado sobre as intercorrências dessas patologias, sabendo diagnosticá-las e tratá-las a contento.

Devemos ressaltar a importância vital que o Programa Municipal em DST/Aids tem junto aos Serviços de Saúde, pois com os seus 15 Centros de Atendimentos Especializados, compõe também no seu quadro de recursos humanos, cirurgiões-dentistas.

A atuação direta junto a estes grupos de trabalho surtiu importantes frutos na área do conhecimento, sendo esses conhecimentos aplicados com a finalidade da promoção da saúde, bem-estar e melhorias na qualidade de vida, frente aos sofrimentos humanos.

Até a próxima!

 

Lusiane Borges

Cirurgiã-Dentista pela UMESP. Formada em Biomedicina pela UNISA/UNIFESP. Especialização em Microbiologia pela Faculdade Oswaldo Cruz, São Paulo. Especialista Doutoranda em Controle de Infecção em Saúde pela UNIFESP. Coordenadora de Cursos para ASB/TSB (APCD, ABO e ALAPOS). Autora-Coordenadora do livro “AST e TSB – Formação e Prática da Equipe Auxiliar”, Editora Santos, 2012. Diretora-Presidente da Biológica Consultoria em Saúde. Diretora Científica da ALAPOS. Membro da OSAP (Organization for Safety and Asepsis Procedures). Consultora Científica da Oral-B, Sercon/Steris e Fórmula e Ação.
lusianeborges@uol.com.br

 

Fonte: http://www.odontomagazine.com.br/2012/06/20/a-odontologia-e-a-aids/

Hipersensibilidade Dentinária (dentes sensíveis)

A hipersensibilidade dentinária é definida como uma dor aguda, curta e passageira, causada pela dentina exposta, em resposta a estímulos mecânicos, químicos, térmicos ou osmóticos, e que não pode ser explicada por outras formas de defeitos ou patologias dentais.

Normalmente a dentina está recoberta pelo esmalte ou pelo cemento e, assim não está disponível à estimulação direta (frio, quente). Porém, quando suas terminações periféricas estão expostas, falamos em dentina hipersensível.

Como isso funciona:

Segundo a literaura existem várias teorias que tentam explicar a hipersensibilidade dentinária, porém a teoria mais aceita é a teoria hidrodinâmica de BRÄNNSTRÖM (1992). Ela propõe que a hipersensibilidade dentinária é devida a um movimento mínimo no interior do túbulo dentinário (dentro do dente), causando assim uma pressão no odontoblasto (célula que forma o dente) e a estimulação das fibras nervosas adjacentes.

Os estímulos responsáveis pela hipersensibilidade dentinária podem ser classificados como mecânicos, térmicos e químicos.

Estímulos mecânicos

  • após preparos cavitários e protéticos;
  • após raspagem radicular (remoção de tártaro) ou cirurgia periodontal;
  • escovação dental inadequada (força + escova dura + pasta abrasiva);
  • certos hábitos bucais, como bruxismo (ranger os dentes a noite);
  • forças oclusais não balanceadas, oclusão traumática (por ex. restaurações altas, ausência de dentes, etc…).

Estímulos térmicos

  • diferença térmica dos alimentos (quente ou frio);
  • choques súbitos de temperatura nos dentes (por ex. hábito de morder gelo).

Estímulos químicos

  • alteração do pH: alimentos ácidos, açúcares, acúmulo de placa bacteriana e cárie.

Também há uma predisposição anatômica para a sensibilidade dentinária. Pacientes com deficiência ou falta total de cemento (tecido que reveste a raiz) na região próxima da gengiva.

Tratamento:

  • Laserterapia;
  • obliteração dos túbulos dentinários através de gel no consultório;
  • selamento dos túbulos dentinários através de vernizes e restaurações no consultório;
  • combinação de vários tratamentos.

O que eu posso fazer para evitar?

  • evitar ingestão de alimentos ácidos;
  • escovar os dentes delicadamente com movimentos circulares e escovas macias;
  • utilização de pastas dentais dessensibilizadoras pelo paciente em casa;
  • fazer revisão odontológica regularmente para certificar-se de que não existe outro tipo de patologia.

Dra Aline Raybolt
(Fonte: AAP, UFRJ, Unicamp, USP).

Fonte: http://www.clearodontologia.com.br/dica_20.asp

Clareamento Dental Caseiro

clareamento dental caseiro é uma das formas mais utilizadas para fazer um branqueamento dentário pois oferece várias vantagens, desde o preços que é mais barato que os clareamentos dentais profissionais e a conveniência de fazer o branqueamento no conforto da sua casa.

Apesar do sucesso dos clareamentos dentais caseiros é preciso olhar com atenção antes de comprar um para garantir que você têm um produto de qualidade de forma a ter um bom resultado de branqueamento e de forma a não danificar os seus dentes.

Vamos agora ver os passos típicos envolvidos no branqueamento caseiro dos dentes e vamos analisar as diferentes opções que você tem para ter o melhor resultado possível.

Este exemplo descreve como utilizar um clareamento dental caseiro vendido por um dentista com uma gel de peróxido de carbamida com 10% de concentração.

No que toca o seu protocolo de clareamento dental, você deve ler e estudar as instruções que vieram com o produto que está a utilizar. Apesar de ser similar ao que está escrito aqui podem haver diferenças. É importante que você siga as instruções específicas do sistema que está a utilizar.

Criar os Moldes de Branqueamento

Apesar de não serem incorporados em todos os sistemas de clareamento dental caseiro, os moldes personalizados dão duas grandes vantagens. Primeiro ajuda a maximizar os efeitos de clareamento e em segundo minimizam o potencial de efeitos secundários.

Como o nome implica os moldes personalizados são moldes fabricados para a sua dentição.

Estes moldes são feitos no consultório de dentista através da criação de uma impressão dos dentes e das gengivas da pessoa que os vai usar.

Com estas impressões o laboratório dental vai criar modelos de gesso. Os moldes de branqueamento vão ser criados directamente em cima dos modelos para garantir uma forma perfeita.

Os moldes de branqueamento são transparentes ou esbranquiçados. Normalmente são fabricados em plástico flexível. É feito um molde para a dentição superior e outro para a dentição inferior. Os moldes personalizados são cortados para não tocar na gengiva do utilizador.

É necessário utilizar moldes de clareamento personalizados?

Apesar de oferecerem vantagens nem todos os sistemas de clareamento caseiro necessitam de moldes caseiros. Também existem kits em que você pode fazer os moldes em casa.

Os moldes modificados pelo paciente tem grande dificuldade em duplicar os resultados de moldes feitos pelo dentista. Achamos que a utilização de moldes personalizados está no seu melhor interesse, por isso pode ler a informação sobre as vantagens dos moldes personalizados.

Aplicar o Gel de Clareamento aos Moldes

Fazer o clareamento dental caseiro é simplesmente aplicar o gel nos moldes, aplicar na boca, limpar excessos e manter o molde durante o tempo indicado.

Na maioria dos casos os branqueamentos caseiros para utilização com moldes são gels grossos e espessos baseados em peróxido que são embalados em pequenas seringas ou em garrafinhas de plástico. Para mais informações visite o artigo sobre peróxido de hidrogénio e peróxido de carbamida para ver as diferenças entre os vários tipos de gel de clareamento dental.

Como é Aplicado o Gel de Branqueamento?

Deve aplicar gotas de gel ao longo de cada molde e depois o molde é posto na dentição. Os moldes são utilizados durante o tempo que estiver descrito nas instruções de uso.

Para minimizar a quantidade usada em cada aplicação de gel clareador o gel só deve ser posto na parte do molde que toca na frente dos dentes e só nas partes do molde que corresponde aos dentes a serem tratados (os que estão visíveis quando sorri).

Depois do gel branqueador ter sido colocado no molde ele é inserido na dentição e normalmente algum gel em excesso escapa do molde para a gengiva. Para minimizar a irritação das gengivas deve limpar o excesso de gel com o dedo ou com a escova de dentes (depois disso lave as mãos ou limpe a escova de dentes).

Utilização dos Moldes de Clareamento Dental

Como não há maneira de saber qual o gel de clareamento dental que você vai utilizar é impossível dizer o tempo ou a frequência de tratamento apropriada para as suas sessões de clareamento dentário.

Apesar disso podemos dizer que para um gel com o pH neutro com 10% de peróxido de carbamida utilizado com um molde personalizado (o sistema típico vendido numa clínica dentária) tratamentos diários de 2 a 4 horas são o normal.

Não Há uma Forma Mais Rápida de Ver Resultados?

O tempo de tratamento pode ser reduzido com a utilização de um gel de clareamento com uma concentração mais elevada de peróxido. A desvantagem da concentração mais elevada é o aumento dos efeitos secundários.

Qualquer tipo de gel de clareamento, com concentração alta ou baixa, vai produzir o mesmo tom de clareamento no final do tratamento. A única diferença é que um demora mais tempo do que o outro.

Quando Fazer Um Clareamento Dental Caseiro?

Muitas pessoas optam por fazer o clareamento dental durante a noite enquanto dormem.

A vantagem disto é que a quantidade total de gel utilizada e o número de tratamentos vão ser mínimos. Isto porque cada aplicação do gel de clareamento dental vai ficar no molde o tempo suficiente para dar o efeito completo.

Os tratamentos de clareamento dental caseiro feitos à noite são especialmente efectivos para as pessoas que temmanchas nos dentes mais teimosas.

Algumas pessoas tem dificuldade em arranjar tempo para fazer os tratamentos durante o dia.

Se o clareamento dental caseiro não for feito à noite então é lógico que a pessoa vai fazer o tratamento quando está acordada. Muitas pessoas tem dificuldades a fazer isso porque as obrigações do dia interrompem o as sessões de clareamento.

Como muitos gels de peróxido de carbamida têm um efeito durante 4 horas ou mais, abreviar as sessões de branqueamento é um desperdício de gel branqueador e você acaba por aumentar a quantidade de tratamentos necessários para atingir os resultados que quer.

Outro dilema associado ao uso dos moldes durante o dia é que apesar do gel e dos moldes serem transparentes, a sua utilização ainda pode ser visível a outras pessoas. Algumas pessoas também ficam com a capacidade de falar afectada por causa dos moldes. Este problema é fácil de ultrapassar com alguma prática.

No caso de fazer sessões longas de clareamento durante o dia, as intruções que acompanha alguns dos gels de clareamento dental recomendam que devem ser refrescados periodicamente, deve remover o molde e adicionar mais gel.

Leia as intruções específicas do sistema de branqueamento dental caseiro que está a utilizar para mais informações. Cada sistema tem a sua fórmula e características específicas e tem o seu protocolo específico.

Como pode imaginar existem vários factores que determinam o protocolo de utilização de um tipo de clareamento dentário. Estes incluem o tipo de peróxido, a concentração e o pH do produto. Devido a estes factores não se pode assumir que todos os gels de clareamento dental caseiro são equivalentes e utilizados da mesma forma.

Ajuste a Duração das Sessões ao Seu Nível de Conforto

É verdade que ao maximizar o tempo de exposição ao clareamento vai ver resultados mais rápido. Apesar disso também é verdade que os tempos de exposição mais longos aumentam a probabilidade de sentir efeitos secundários como a sensibilidade dentária e a irritação das gengivas.

Apesar de não ser recomendado utilizar o clareamento dental durante mais tempo do que o permitido, você tem a opção de utilizar menos tempo. Menos exposição significa que o clareamento vai durar mais tempo e que vai necessitar de mais produto. Mas se reduzir o tempo de exposição (tempo de tratamento mais curto ou não fazer certas sessões) sente menos efeitos secundários então faz sentido fazer isso.

Também é boa ideia fazer alguns tratamentos mais curtos quando está a começar. Assim você pode habituar-se calmamente ao processo e fica com uma ideia da reacção dos seus dentes. Depois pode ajustar como quiser.

Monitorizar o Progresso do Clareamento Caseiro

Uma das vantagens de comprar o kit de clareamento dental caseiro ao seu dentista é que ele vai fazer consultas de rotina para ver como está o seu progresso. O dentista faz isso para poder ver o seu progresso e tratar de quaisquer efeitos secundários que pode estar a sentir.

Os tratamentos de branqueamento dental são continuados até você e o seu dentista estarem satisfeitos com a mudança de cor que ocorreu, ou até ao ponto de não haver mais clareamento. Depois de avaliar o seu progresso o dentista pode dar-lhe mais gel branqueador se for necessário.

Depois de cada consulta o seu dentista vai perguntar-lhe se sentiu alguns efeitos secundários do clareamento. Se sim, ele vai recomendar formas de resolver e atenuar o problema. Isto não quer dizer que se você sentir alguns efeitos secundários do clareamento dental que deve esperar até à próxima consulta para comunicar isso ao seu dentista. Você deve sempre contactar o seu dentista se tiver algum problema ou dificuldades.

Finalização dos Clareamentos Dentais Caseiros

Uma vantagem de envolver o seu dentista no processo de clareamento dental é que ele pode ajudar a determinar um momento de paragem conveniente. Tipicamente há um ponto em que se atinge uma cor de dentes agradável ou um ponto onde parece que já não há efeito de branqueamento.

Depois do clareamento dentário estar finalizado há um período de aproximadamente 2 semanas em que a cor dos dentes pode voltar um pouco atrás até estabilizar. Quando ocorrer a estabilização você e o seu dentista podem fazer planos para começar o processo de substituição de próteses para condizerem com a nova cor dos seus dentes.

Quanto Tempo Dura Um Clareamento Dental Caseiro?

O periodo de tratamento necessário para um clareamento dental caseiro varia dependendo do vários factores como a concentração do peróxido e o tipo de manchas existentes. Alguma descoloração de dentes é mais resistente que outras.

As manchas de tetraciclina azul ou cinzenta e a fluorose castanha tem a reputação de serem teimosas de sair e requerem tratamentos mais extensos.

Os dentes amarelados por causa da comida, bebidas, tabaco e o processo de envelhecimento, tal como fluoroses leves e manchas leves são mais fáceis de remediar.

Na maioria dos casos os pacientes que se encontram no último grupo vão ter 90% dos resultados num período de duas semanas com tratamentos diários de 2 horas.

Apesar de poder ser necessário um tratamento mais longo chega-se ao ponto final do clareamento (altura em que mais clareamento já não se nota) depois de cerca de 6 semanas de tratamento.

Longevidade dos Resultados do Clareamento Dental

O efeitos do clareamento dental tem durações variadas, mas na maioria das vezes a cor “satisfatória” pode ficar de um a três anos.

Um estudo concluiu que 42% das pessoas que fizeram um clareamento dentário ainda estavam satisfeitas com a cor dos seus dentes 7 anos depois. O mais importante é que neste estudo aqueles que não estavam satisfeitos com a sua cor achavam que a cor dos seus dentes tinha voltado à cor que tinham antes de fazer o clareamento.

Tratamentos de Retoque São Necessários?

Tal como sabe depois de ler os nossos artigos, existem vários factores que causam as manchas e a descoloração dos dentes. Depois de fazer um branqueamento dentário o processo vai continuar.

As pessoas com uma exposição alta a agentes cromogénicos como o café, chá, colas e tabaco vai necessitar de um tratamento de reforço. Possivelmente de 6 em 6 meses. Para pessoas que tem uma exposição menor às substâncias que causam manchas não vão necessitar de retoques com tanta frequência.

Em comparação com o branqueamento inicial os retoques são uma coisa muito mais fácil. O processo de reforço é menos demorado e não é necessário tanto gel de clareamento.

Fonte: http://clareamentodental.com/clareamento-dental-caseiro/#more-28

Odontogeriatria: Odontologia para a terceira idade

Odontogeriatria é o ramo da odontologia que enfatiza o cuidado bucal da população idosa, especificamente participando da promoção do envelhecimento saudável, através de procedimentos preventivos, curativos e paliativos.

Diversas são as mudanças que ocorrem com o envelhecimento em todo o organismo. Na boca podemos notar, entre outras coisas que:

• As mucosas ficam mais sensíveis e finas;
• As colorações dos dentes podem mudar;
• Pode ocorrer a diminuição da quantidade de saliva;
• Diminuição na percepção dos sabores o que pode levar ao alto consumo de temperos na alimentação e agravar problemas como diabetes e pressão alta.

O aumento do número de idosos vem sendo constatado no mundo inteiro, dada a melhoria na qualidade de vida, somado ao avanço da ciência e tecnologia aplicadas na área da saúde. No Brasil, as projeções estatísticas do IBGE indicam que, entre 1950 e 2025, a quantidade de idosos aumentará 16 vezes contra cinco vezes da população total. Com a odontogeriatria, os cirurgiões dentistas poderão obter mais conhecimentos e atender ao idoso de forma mais direcionada e profunda. Conseguindo diferenciar o que faz parte do envelhecimento normal ou não, indicar tratamentos e propor soluções.

Fonte:http://ortodonticcenter.wordpress.com/2010/12/30/odontogeriatria/

De acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos no Brasil aumentará progressivamente nas próximas décadas e chegará a mais de 30 milhões em 2020.

Essa transição demográfica implica mudanças importantes no modo como a sociedade é gerida e pensada. Cada vez mais, faz-se necessário direcionar novas políticas públicas a este segmento populacional, principalmente no que diz respeito aos serviços de saúde. Mas será que a sociedade brasileira e seus gestores políticos estão preparados para as mudanças que o envelhecimento populacional acarreta?

No que se refere à estrutura dos serviços de saúde destinados à terceira idade, o quadro é desalentador. Em se tratando especificamente de saúde bucal, a situação se complica ainda mais. Poucas são as políticas públicas de saúde bucal centradas na terceira idade e, mesmo dentro da Odontologia, pouquíssimos são os profissionais interessados em atuar junto a este segmento.

A Odontogeriatria é uma área da Odontologia responsável pelo cuidado com a saúde bucalda população idosa e pela promoção do envelhecimento saudável desse segmento através de procedimentos preventivos e curativos. É uma especialidade importante, uma vez que o cirurgião-dentista precisa estar atento às limitações naturais e às particularidades apresentadas pelo organismo do idoso advindas com o envelhecimento.

“A população de forma geral não está preparada para o envelhecimento e também desconhece a existência da Odontogeriatria. A população idosa necessita de atendimento diferenciado e multidisciplinar, e a Odontogeriatria veio para tentar melhorar a qualidade de vida dos idosos”, afirma Marco Polo Siebra, cirurgião-dentista especialista em Odontogeriatria e presidente da Comissão dos Direitos do Idoso do CRO MS.

Odontogeriatria: a Odontologia do futuro?

Ainda assim, esta especialidade odontológica adquire maior importância à medida que o número de idosos no país cresce a um ritmo anual de quase 1,5%. Com a expectativa de vida média do brasileiro atingindo a casa dos 80 anos, maior será a demanda por serviços odontológicos especializados capazes de atender este segmento populacional.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, divulgada em dezembro do ano passado pelo Ministério da Saúde, revelam que mais de sete milhões de brasileiros na faixa entre 60 e 74 anos precisam de próteses dentárias totais. E, no entanto, embora seja de maior incidência, a perda de dentes não é o único problema bucal que atinge essa população. Segundo estudiosos, outros graves problemas afligem a terceira idade, como doenças periodontais, cáries generalizadas e próteses mal-adaptadas.

De acordo com Siebra, “o principal problema encontrado é a deficiência na função mastigatória devido à perda de dentes e a instalações de próteses mal-adaptadas”. Ele exemplifica como tais problemas podem comprometer, inclusive, a integralidade da saúde de um idoso. “Imagine um idoso que utiliza dentadura e não consegue mastigar alimentos balanceados. Sua resistência diminuirá e isso comprometerá seu sistema imunológico, fazendo com que ele fique dependente de medicamentos para suprir deficiências vitamínicas.”

Nesse sentido, o atendimento odontológico nesta faixa etária deve ser diferenciado, uma vez que o cirurgião-dentista precisa estar atento às mudanças físicas que advêm do envelhecimento.

“Para atender um idoso, precisamos de profissionais muito bem capacitados em Odontogeriatria. As manifestações das patologias que atingem os idosos são diferentes, e, sendo assim, os atendimentos também precisam ser diferentes e multidisciplinares. Na verdade, o odontogeriatra proporciona a melhora na qualidade de vida do idoso através da reabilitação do órgão a terceira idade da boca”, destaca Siebra.

Conforme complementa Montenegro, “a cada dia mais, fica comprovada a interrelação entre problemas odontológicos com a saúde geral dos idosos. O envolvimento da condição bucal no controle da diabetes, da hipertensão, da pneumonia e de problemas cardíacos é cada dia mais claro na literatura científica. Daí a importância de o cirurgião-dentista dominar corretamente como tratar, e especialmente prevenir, problemas bucais nesta faixa etária.”

Fonte: http://duoodonto.duoodonto.com.br/?p=667